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A Prefeitura de Flores da Cunha segue em busca de recursos estaduais e federais para recuperar os estragos provocados pelo temporal que atingiu o município em 17 de novembro. Os prejuízos em infraestrutura urbana estão estimados em R$ 2 milhões. Já na agricultura, houve uma perda 70 milhões. Por meio de decreto, sancionado pelo prefeito, César Ulian, e homologado na quinta-feira, dia 30 de novembro, pelo Estado, Flores encontra-se em situação de emergência.

Um levantamento da Administração Municipal mapeou que 40 pontos do município tiveram impactos causados pelo evento climático adverso. Os mais afetados foram a estradas José Bergoza e outras vias da comunidade de Medianeira, Linha 80, Otávio Rocha e Monte Bérico, além de significativos prejuízos em tubulações de drenagem na área central.

Outras intervenções pontuais, em diversas localidades, estão sendo realizadas de forma conjunta e emergencial. A estimativa é que o serviço possa durar dois meses. Demais trabalhos rotineiros da Prefeitura e o cronograma previamente agendado estão temporariamente suspensos e serão executados posteriormente.

As escolas que tiveram danos causados por granizo aguardam a liberação de recursos oriundo de seguradoras, bem como o prazo de entrega de fornecedor, para troca completa dos telhados de fibrocimento por telhas de aluzinco, que são mais resistentes.

Durante o temporal, o município contabilizou alagamentos, deslizamentos de terra e ocorrência de granizo, que atingiram residências e estradas em diversas regiões das áreas urbana e rural. Foram registradas mais de 600 casas com telhados danificados e quase 24 mil m² de lonas foram distribuídas pela Prefeitura na sede do Corpo de Bombeiros.

Os atendimentos seguem sendo realizados e monitorados pela Secretaria de Obras e Serviços Público, além da Secretaria de Agricultura.